1. Escolha um tema;
2. Clique no gráfico correspondente;
3. Clique em "Add Plot";
4. Use o mouse para interatividade e/ou edite o código.
: o editor usa desfazer/refazer infinitos no código (Ctrl+Z / Shift+Ctrl+Z) ! Lembrete
Simulações Interativas Para Biofísico-química com JSPlotly & GSPlotly
Instruções
1 Equilíbrio ácido-básico e sistema tampão
Contexto:
Equação:
\[
fa= \frac{1}{1 + 10^{pKa1 - pH}} + \frac{1}{1 + 10^{pKa2 - pH}} + \frac{1}{1 + 10^{pKa3 - pH}}
\] Onde, fa = fração de ácido (grupos protonáveis)
Sugestão:
"A. Convertendo a curva de tampão fosfato (triprótico) para tampão bicarbonato (diprótico)"
1. Altere os valores de pKa para o tampão bicarbonato: pKa1 = 6.1, e pKa2 = 10.3;
2. Coloque um valor muito grande para pKa3 (ex:1e20).
3. Clique em "add plot".
: pKa é um termo que representa o logaritmo de uma constante de dissociação (-log[Ka]). Com um valor extremo, o denominador torna-se igualmente imenso, anulando o termo que leva pKa3. Em JavaScript e outras linguagens, "e" representa a notação para potência de 10.
Explicação
"B. Convertendo a curva de tampão bicarbonato para acetato"
1. Basta repetir o procedimento acima, com pKa1 = 4.75, e eliminando-se pKa2.
2 Rede de carga líquida em peptídios
Contexto:
Equação:
\[
q =
\begin{cases}
-\dfrac{1}{1 + 10^{pK_a - pH}} & \text{(grupo ácido)} \\\\
\dfrac{1}{1 + 10^{pH - pK_a}} & \text{(grupo básico)}
\end{cases}
\]
Onde,
- pKa = valor do antilogarítmo de base 10 para a constante de equilíbrio de dissociação do ácido, Ka (ou log[Ka]).
Sugestão:
1. Selecione a sequência peptídica abaixo, e observe a distribuição de cargas:
"Ala,Lys,Arg,Leu,Phe,Glu,Cys,Asp,His"
2. Simule a condição de pH do estômago ("const pH = 1.5"), e verifique a alteração de cargas no peptídio.
3. Selecione um peptídio fisiológico (oxitocina, por ex), observe sua carga no sangue (pH 7.5), e reflita sobre seu potencial de interação eletrostática com componentes celulares.
"Cys,Tyr,Ile,Gln,Asn,Cys,Pro,Leu,Gly" - oxitocina
3 Interação de oxigênio com mioglobina e hemoglobina
Contexto:
Equação:
\[
Y= \frac{pO_2^{nH}}{p_{50}^{nH} + pO_2^{nH}}
\]
Onde
- Y = grau de saturação de oxigênio na proteína;
- pO\(_{2}\) = pressão de oxigênio;
- p\(_{50}\) = pressão de oxigênio a 50% de saturação;
- nH = coeficiente de Hill para a interação;
Sugestão:
1. Rode o aplicativo ("add plot"). Veja que o valor de "nH" da constante de Hill é "1", ou seja, sem efeito de cooperatividade.
2. Agora substitua o valor de "nH" pelo coeficiente de Hill para a hemoglobina, 2.8, e rode novamente !
4 Efeito de Bohr em hemoglobina (pH)
Contexto:
Equação:
\[
Y(pO_2) = \frac{{pO_2^n}}{{P_{50}^n + pO_2^n}}, \quad \text{com } P_{50} = P_{50,\text{ref}} + \alpha (pH_{\text{ref}} - pH)
\]
Onde,
- Y = saturação da hemoglobina,
- pO\(_{2}\) = pressão parcial de oxigênio (em mmHg),
- P\(_{50}\) = pressão de O\(_{2}\) na qual a hemoglobina está 50% saturada,
- P\(_{50,ref}\) = 26 mmHg (valor padrão),
- \(\alpha\) = 50 (intensidade do efeito de Bohr),
- pH\(_{ref}\) = 7,4,
- n = 2,8 = coeficiente de Hill para a hemoglobina.
5 Ponto Isoelétrico em Proteínas
Contexto:
Equação:
\[
q_{\text{net}}(pH) = \sum_{i=1}^{N} \left[ n_i \cdot q_{B_i} + \frac{n_i}{1 + 10^{pH - pK_{a_i}}} \right]
\]
Onde,
- qnet = carga líquida total;
- qB$_{i} = carga da forma básica para o resíduo i (por exemplo, +1 para Lys, 0 para Asp);
- n\(_{i}\) = número de grupos do resíduo i.
Sugestão:
"Descobrindo o pI para outras proteínas"
1. Pode-se verificar a titulação de qualquer outra proteína ou sequência peptídica por simples substituição da sequência primária contida no código. Uma forma ascertiva de realizar essa substituição envolve:
"FASTA" da proteína no NCBI ("https://www.ncbi.nlm.nih.gov/protein/") - ex: "papain";
a. Procurar a sequência "FASTA" e copiar a sequência 1a. obtida;
b. Clicar em : "https://www.protpi.ch/Calculator/ProteinTool");
c. Colar a sequência num site para quantificação de resíduos (ex4. Substituir a sequência no código.
6 Catálise e inibição enzimática
Contexto:
Equação:
\[
v=\frac{Vm*S}{Km(1+\frac{I}{Kic})+S(1+\frac{I}{Kiu})}
\]
Onde
- S = teor de substrato para reação;
- Vm = velocidade limite da reação (nos livros, velocidade máxima);
- Km = constante de Michaelis-Mentem;
- Kic = constante de equilíbrio de dissociação de inibidor para modelo competitivo;
- Kiu = constante de equilíbrio de dissociação de inibidor para modelo incompetitivo
Sugestão:
"A. Catálise enzimática na ausência de inibidor."
1. Basta rodar o aplicativo com a equação geral. Veja que os valores para Kic e Kiu estão elevados (1e20). Dessa forma, com "constantes de dissociação" alta, a interação do inibidor com a enzima é irrelevante, retornando o modelo à equação clássica de Michaelis-Mentem.
2. Experimente alterar os valores de Vm e Km, comparando gráficos.
3. Use o recurso de coordenadas geográficas da barra de ícones ("Toggle Spike Lines"), para consolidar o significado matemático de Km, bem como observar o efeito de valores distintos desse sobre a visualização do gráfico.
"B. Modelo de inibição competitiva."
1. Para observar ou comparar o modelo michaeliano com o de inibição competitiva, basta substituir o valor de Kic para um número consistente (ex: Kic= 3).
"C. Modelo de inibição incompetitiva."
1. A mesma sugestão acima serve para o modelo incompetitivo, desta vez substituindo o valor para Kiu.
"D. Modelo de inibição não competitiva pura."
1. Neste modelo, a simulação dá-se por valores iguais para Kic e Kiu.
"E. Modelo de inibição não competitiva mista."
1. Para este modelo, basta alocar valores distintos para Kic e Kiu.
7 Estabilidade termodinâmica de ácidos nucleicos
Contexto:
Equação:
\[ y(T) = \frac{1}{1 + e^{-\frac{T - T_m}{\beta}}} \]
Onde,
- y(T): fração de DNA desnaturado a uma dada temperatura T;
- Tm: temperatura de transição (melting, temperatura para 50% das moléculas em fita dupla, e 50% em fita simples);
- \(\beta\): parâmetro que ajusta a inclinação da curva (afetado por trehalose e guanidina).
Obs:
- Trehalose como estabilizante (reduz \(\beta\));
- Guanidina como desnaturante (aumenta \(\beta\));
Sugestão:
1. Experimente testar várias condições envolvidas na simulação, como:
) variação de Tm;
a) variação do parâmetro $\beta$;
b) variação do teor de trealose;
c) variação do teor de cloreto de guanidina. d
8 Equação de van der Waals para gases ideais
Contexto:
Equação:
\[ P = \frac{RT}{V - b} - \frac{a}{V^2} \]
- P = pressão do gás (atm);
- V = volume molar (L);
- T = temperatura (K);
- R = 0,0821 = constante dos gases ideais (L·atm/mol·K);
- a = constante de atração intermolecular (L\(^{2}\)·atm/mol$^{2})
- b = constante de volume excluído (L/mol)
Sugestão:
1. Experimente variar os parâmetros da equação por meio do "slider" para temperatura, bem como para os coeficientes "a e b".
2. Discorra sobre qual dos coeficientes possui maior efeito no perfil da curva, e a razão para isso.
9 Equilíbrio de produção de ATP a partir de reagentes, temperatura, e pH
Contexto:
Equação:
\[ \Delta G = \Delta G^{\circ'} + RT \ln\left(\frac{[\text{ADP}] \cdot [\text{P}_i]}{[\text{ATP}]}\right) + 2{,}303 \cdot RT \cdot n_H \cdot \text{pH} \]
Onde,
- \(\Delta\)G = energia de Gibbs da reação (positivo para síntese espontaneamente desfavorável, kJ/mol);
- \(\Delta\)G\(^{o'}\) = 30,5 kJ/mol energia de Gibbs padrão biológica para a síntese de ATP;
- R = 8,314 J/mol/K (constante geral dos gases);
- T=310 K (temperatura fisiológica);
- nH\(^{+}\) = 1 (número de prótons envolvidos na reação);
- [ADP], [Pi], [ATP] = concentrações molares de reagentes e produto
Sugestão:
1. Altere as quantidades envolvidas na expressão, e compare com visualizações precedentes. Exemplificando, temperatura, pH, e teores de ADP e Pi.